A estratégia do Bitcoin da Tether: construtor ou manipulador?
No ecossistema do Bitcoin, a Tether está a participar de forma abrangente e profunda. Como o maior emissor de stablecoins do mundo, a Tether não só se posiciona em várias áreas, como na alocação de ativos de reserva, mineração, investimentos em ecossistemas e construção de infraestrutura, mas também gerou várias controvérsias e especulações.
Estratégia de reserva de Bitcoin gera controvérsia
Em maio de 2023, a Tether anunciou que destinará periodicamente até 15% do lucro líquido operacional realizado para a compra de Bitcoin. Até o primeiro trimestre de 2025, a Tether detinha Bitcoin no valor de cerca de 7,66 bilhões de dólares. O CEO da empresa, Paolo Ardoino, revelou que a Tether atualmente possui mais de 100.000 Bitcoins e mais de 50 toneladas de ouro.
Este mecanismo de reserva dual "ouro + Bitcoin" é visto como uma estratégia da Tether para enfrentar o risco das moedas fiduciárias soberanas. Apenas em 2024, a Tether alcançou um lucro líquido de 13,7 bilhões de dólares, dos quais cerca de 5 bilhões vieram de investimentos em ouro e Bitcoin.
No entanto, essa prática também gerou questionamentos. Há opiniões que afirmam que a Tether, ao emitir continuamente USDT, está artificialmente elevando o preço do Bitcoin, criando um "círculo vicioso de bolha" sustentado por reservas de Bitcoin, apoio em ouro e emissão de USDT.
Expandir a influência do ecossistema Bitcoin
A estratégia de Bitcoin da Tether não se limita à reserva de ativos. A empresa também se uniu a outras instituições para estabelecer uma joint venture de investimento em criptomoedas chamada Twenty One Capital, cujo objetivo é criar uma plataforma de aquisição e gestão de ativos Bitcoin com cobertura global, com um tamanho total de 3 bilhões de dólares.
No campo da mineração, a Tether já investiu na construção de minas de Bitcoin movidas por energia renovável em países como o Uruguai, Paraguai e El Salvador. Ao mesmo tempo, a empresa também adquiriu participação em várias empresas relacionadas à mineração por meio de investimentos e aquisições, envolvendo-se em áreas como aquisição de chips, fabricação de servidores e construção de centros de dados.
Ardoino revelou na recente conferência de Bitcoin que a Tether já investiu mais de 2 bilhões de dólares na área de energia e infraestrutura, prevendo que até ao final de 2025 se tornará o maior minerador de Bitcoin do mundo.
Abordagem abrangente ao ecossistema Bitcoin
Além da reserva e da mineração, a Tether também está a fazer um investimento abrangente no ecossistema Bitcoin nas áreas de tecnologia, ferramentas e cultura:
Camada técnica: emitir USDT para protocolos da rede Bitcoin e suportar redes laterais populares do Bitcoin.
Ferramentas de carteira: Lançamento da carteira auto-hospedada WDK, suportando Bitcoin e USDT.
Ecossistema de pagamento: doação ao projeto de código aberto BTC Pay Server, apoiando o desenvolvimento de processadores de pagamento em criptomoeda.
Educação Cultural: Organizar a cimeira Plan B, patrocinar clubes de futebol, promover a divulgação do conhecimento sobre Bitcoin.
Ardoino afirmou que o objetivo da Tether é construir um ecossistema Bitcoin mais acessível, resiliente e útil, proporcionando mais soberania e ferramentas de segurança para as pessoas.
No entanto, as ações da Tether também suscitaram algumas preocupações. Há quem argumente que, se no futuro as stablecoins enfrentarem regulamentação ou uma escassez na demanda por Bitcoin, o sistema construído pela Tether poderá enfrentar o risco de desbalanceamento.
De qualquer forma, o papel e a influência da Tether no ecossistema do Bitcoin estão a tornar-se cada vez mais evidentes, e as suas futuras movimentações merecem uma atenção contínua.
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DaoTherapy
· 07-12 23:39
Brincar com preto é quase a mesma coisa.
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ZkSnarker
· 07-12 23:39
bem, tecnicamente é apenas a tether a puxar um *ver notas* movimento bitcoin maxi
Tether faz um esforço abrangente para desenvolver o ecossistema Bitcoin, o papel de construtor gerou controvérsia.
A estratégia do Bitcoin da Tether: construtor ou manipulador?
No ecossistema do Bitcoin, a Tether está a participar de forma abrangente e profunda. Como o maior emissor de stablecoins do mundo, a Tether não só se posiciona em várias áreas, como na alocação de ativos de reserva, mineração, investimentos em ecossistemas e construção de infraestrutura, mas também gerou várias controvérsias e especulações.
Estratégia de reserva de Bitcoin gera controvérsia
Em maio de 2023, a Tether anunciou que destinará periodicamente até 15% do lucro líquido operacional realizado para a compra de Bitcoin. Até o primeiro trimestre de 2025, a Tether detinha Bitcoin no valor de cerca de 7,66 bilhões de dólares. O CEO da empresa, Paolo Ardoino, revelou que a Tether atualmente possui mais de 100.000 Bitcoins e mais de 50 toneladas de ouro.
Este mecanismo de reserva dual "ouro + Bitcoin" é visto como uma estratégia da Tether para enfrentar o risco das moedas fiduciárias soberanas. Apenas em 2024, a Tether alcançou um lucro líquido de 13,7 bilhões de dólares, dos quais cerca de 5 bilhões vieram de investimentos em ouro e Bitcoin.
No entanto, essa prática também gerou questionamentos. Há opiniões que afirmam que a Tether, ao emitir continuamente USDT, está artificialmente elevando o preço do Bitcoin, criando um "círculo vicioso de bolha" sustentado por reservas de Bitcoin, apoio em ouro e emissão de USDT.
Expandir a influência do ecossistema Bitcoin
A estratégia de Bitcoin da Tether não se limita à reserva de ativos. A empresa também se uniu a outras instituições para estabelecer uma joint venture de investimento em criptomoedas chamada Twenty One Capital, cujo objetivo é criar uma plataforma de aquisição e gestão de ativos Bitcoin com cobertura global, com um tamanho total de 3 bilhões de dólares.
No campo da mineração, a Tether já investiu na construção de minas de Bitcoin movidas por energia renovável em países como o Uruguai, Paraguai e El Salvador. Ao mesmo tempo, a empresa também adquiriu participação em várias empresas relacionadas à mineração por meio de investimentos e aquisições, envolvendo-se em áreas como aquisição de chips, fabricação de servidores e construção de centros de dados.
Ardoino revelou na recente conferência de Bitcoin que a Tether já investiu mais de 2 bilhões de dólares na área de energia e infraestrutura, prevendo que até ao final de 2025 se tornará o maior minerador de Bitcoin do mundo.
Abordagem abrangente ao ecossistema Bitcoin
Além da reserva e da mineração, a Tether também está a fazer um investimento abrangente no ecossistema Bitcoin nas áreas de tecnologia, ferramentas e cultura:
Camada técnica: emitir USDT para protocolos da rede Bitcoin e suportar redes laterais populares do Bitcoin.
Ferramentas de carteira: Lançamento da carteira auto-hospedada WDK, suportando Bitcoin e USDT.
Ecossistema de pagamento: doação ao projeto de código aberto BTC Pay Server, apoiando o desenvolvimento de processadores de pagamento em criptomoeda.
Educação Cultural: Organizar a cimeira Plan B, patrocinar clubes de futebol, promover a divulgação do conhecimento sobre Bitcoin.
Ardoino afirmou que o objetivo da Tether é construir um ecossistema Bitcoin mais acessível, resiliente e útil, proporcionando mais soberania e ferramentas de segurança para as pessoas.
No entanto, as ações da Tether também suscitaram algumas preocupações. Há quem argumente que, se no futuro as stablecoins enfrentarem regulamentação ou uma escassez na demanda por Bitcoin, o sistema construído pela Tether poderá enfrentar o risco de desbalanceamento.
De qualquer forma, o papel e a influência da Tether no ecossistema do Bitcoin estão a tornar-se cada vez mais evidentes, e as suas futuras movimentações merecem uma atenção contínua.